quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Tudo ou nada




Nós humanos somos seres estranhos. Nunca estamos felizes com nada. Vivemos sempre buscando algo que não temos, e o que temos já não nos importa. Algo como: a felicidade está em um patamar acima do nosso e estamos sempre a buscá-la. Enfim, por mais que tenhamos bens, saúde, uma família, sempre falta algo. Que seja algo distante, que seja impossível, pois será isso que iremos desejar, ainda o que precisamos, de fato, esteja ao alcance de nossas mãos.
Carros, casas, bens, dinheiro. Seria essa a definição ideal de felicidade? Não sei, a resposta não é tão simples assim. Talvez a felicidade não se resuma nessas coisas, em bens materias, embora estás coisas ajudem muito. Talvez, as coisas mais valiosas que temos, por mais dura que seja, são amores. Não amores carnais apenas, paixões, mas sim amores, amores pelo simples viver, do amanhecer de um dia, de uma vida em volta de prazeres simbólicos e que não são necessariamente relacionados á dinheiro. Tá, reconheço que isso é filosófico demais, mas é realidade. Afinal, a vida deve ser encarada como uma simplicidade impressionante, porque a vida é mesmo complexa. Mas é difícil ver simplicidade na vida, porque, aliás, a felicidade é além de tudo, complexa.

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